Beneficiário do Projeto Plantar fala sobre as vantagens do reflorestamento
Albino Pimentel, capixaba, morador de Ouro Preto do Oeste há 51 anos. Chegou na região em 1970, antes mesmo do município existir e ser emancipado, não havia nem mesmo estrada, era mata pura. Para fazer compras, ir ao banco, era preciso viajar até Ji-Paraná.
Ouro Preto do Oeste se transformou em distrito de Ji-Paraná em 1978 e só em 1981 que se tornou município. “Era tudo difícil, mas éramos felizes por estarmos em uma terra tão linda e fértil, nós tínhamos saúde e força para trabalhar, era o que importava”, contou Albino.
Maria Ferreira, esposa de Albino, sempre o advertiu sobre os malefícios de desmatar a terra mas, quando os seus filhos cresceram, decidiram construir uma lavoura que destruiu boa parte das árvores do local. “Depois que eu vi o que tinha feito, me arrependi e voltei atrás, fui reflorestar a minha propriedade, principalmente as beiras dos córregos”, explicou o agricultor.
Beneficiário do Projeto Plantar, Albino afirma que se não fosse pelo apoio e assistência que recebeu do CES Rioterra seus netos não iriam saber o que é uma floresta no futuro. Ainda incentiva os agricultores a participarem do projeto, falando sobre sua experiência em relação a preservação da natureza.
O Projeto “Plantar Rondônia” é realizado pelo Centro de Estudos da Cultura e do Meio Ambiente da Amazônia (CES) Rioterra, em cooperação com a Ação Ecológica Guaporé – Ecoporé e Federação dos Trabalhadores na Agricultura de Rondônia – FETAGRO, com a parceria da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental – SEDAM e apoio financeiro do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES através do Fundo Amazônia.