Artigo sobre estudos de carbono realizados em Rondônia é publicado na revista Floresta da UFPR
Por Assessoria de Imprensa/CES Rioterra
Foi publicado na revista Floresta, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), artigo científico com resultados de estudos sobre as dinâmicas de carbono em áreas em processo de recuperação, realizados nos municípios de Itapuã D’Oeste e Cujubim, ao norte do estado de Rondônia, pelo Centro de Estudos Rioterra em parceria com a UFPR, através do Centro de Excelência em Pesquisas sobre Fixação de Biomassa (Biofix), e Universidade Federal de Rondônia, por meio do grupo Geociências.
Com o título “Estoque de Carbono e CO2 Removidos por Plantios Jovens de Restauração em Rondônia”, o objetivo da pesquisa é compreender o comportamento das árvores quanto a absorção de carbono da atmosfera em áreas de restauração. O trabalho foi desenvolvido a partir de coleta de amostras de árvores (troncos, galhos, folhas e raízes), para posteriores análises laboratoriais de teor de carbono nessas seções das árvores.
Os resultados evidenciam o potencial das plantações de restauração florestal na mitigação de gases de efeito estufa, bem como estimam o tempo necessário para que os plantios atinjam, hipoteticamente, estoques de carbono similares aos encontrados numa floresta primária. Segundo dados analisados pelo professor Dr. Carlos Sanquetta (Biofix/UFPR), coordenador das pesquisas sobre Biomassa acima e abaixo dos solos, esses números podem variar de 52 a 96 anos. A pesquisa terá, no total, a duração de 10 anos e detalhes sobre todos os processos e resultados podem ser lidos na íntegra do artigo publicado.
De acordo com o coordenador de Projetos do CES Rioterra, o doutor em Geografia Alexis Bastos, “os estudos da dinâmica de carbono são de suma importância, pois impactam, diretamente, em ações de mitigação da emissão de gases de efeito estufa e mudanças climáticas. Há todo um cenário favorável para que a sociedade invista em plantios como meio de absorver gases de efeito estufa. As pesquisas poderão, por exemplo, orientar sobre modelos com maior capacidade para estocar carbono e os mais adaptados às condições ambientais do sudoeste da Amazônia”, reforça.
Ainda segunda ele, a instituição é comprometida há mais de 20 anos com o meio ambiente, por isso, fica feliz em apoiar pesquisas que ajudam na compreensão de impactos ambientais e medidas que podem ser tomadas para a redução deles.